E o que resta depois dele? Lágrimas a cântaros?
Lembranças doloridas? A alma em silencioso chorar
Faz que tudo fosse muito e lágrimas se fizeram prantos
Como se os olhos, portais da alma, fossem nascentes,
O rosto se faz rio sem margens, espelhando a dor
Que fica marcado até onde o pranto salga os lábios
E esses balbuciam o sentir em heresias, sem pudor
Não fossem apenas soluços o grito iria ao tempo
Voando entre tristezas e o eco, gritando como louco,
Queria apenas ser ouvido, mesmo num grito rouco
Mas a alma, tão sofrida, apenas soluçou no adeus
E, cabisbaixa, sem reação contra tão atroz verdade
Consolava-se dizendo: quem vive sem uma saudade?
José João
10/02/2.025
Excelente poema. Parabéns!
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O livro continua aberto ...
Beijos. Uma ótma semana!