quinta-feira, 22 de maio de 2025

O escrevedor de versos

Quem me dera fosse eu um poeta... um poeta
Desses que escrevem as poesias com prantos
Nas pétalas de flores como fossem pergaminho,
Fazer que o perfume seja, da poesia, o caminho

Quem me dera fosse eu um poeta... poeta assim
De escrever  versos num idioma único e divino
E que só a alma amante entendesse o que diz,
Que fizesse do amor poesia perfeita, doce hino

Mas coitado! Sou apenas escrevedor de versos,
Desses que se perdem em versos de rimas rotas
Rasgadas, atiradas como fossem palavras soltas

Alinhavando o pranto  em pedaços de solidão,
Costurando tristezas em bordados de saudades
Remendando fragmentos de sonhos com ilusão

José João
22/05/2.025

Nenhum comentário:

Postar um comentário