Desses que escrevem as poesias com prantos
Nas pétalas de flores como fossem pergaminho,
Fazer que o perfume seja, da poesia, o caminho
Quem me dera fosse eu um poeta... poeta assim
De escrever versos num idioma único e divino
E que só a alma amante entendesse o que diz,
Que fizesse do amor poesia perfeita, doce hino
Mas coitado! Sou apenas escrevedor de versos,
Desses que se perdem em versos de rimas rotas
Rasgadas, atiradas como fossem palavras soltas
Alinhavando o pranto em pedaços de solidão,
Costurando tristezas em bordados de saudades
Remendando fragmentos de sonhos com ilusão
José João
22/05/2.025
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