Tudo que preciso para a poesia, guardo muito bem
Tudo separado em envelopes invisíveis, com cuidado
Tristezas, em envelope cor de lágrimas e... lacrado.
Lágrimas, em um belo envelope sem cor, transparente,
Saudades, em envelopes coloridos. pintados de adeus
A solidão e o silêncio, são guardados em sacos vazios
Como os envelopes também invisíveis mas diferentes
Versos incompletos, rimas soltas, esses guardo juntas
Com as palavras que não cabem no fim dos versos
Não são tantas assim, não são poucas e nem muitas
Tudo isso é bem guardado num velho baú desbotado
Fica num canto do tempo, bem perto do pôr-do-sol
Num horizonte colorido que pelo amor foi moldado.
José João
30/05/2.025
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