Minha solidão me permite admira-las, uma a uma
Só a loucura e a solidão não modificam o tempo,
Não existem ontens, nem amanhãs e nem tormentos
A loucura me permite pintar o mundo a meu contento,
Escrever poesias nas asas do vento com apenas a voz
A solidão, paciente, calada, na lentidão do movimento
Não se apressa, não deixa que o tempo lhe seja algoz
Na minha loucura, invento cantos que nem existem
Invento ladainhas que nunca foram vistas ou rezadas
Mas, por minha solidão, silenciosamente são cantadas
Não me preocupo se as roupas são novas ou cerzidas
Nem me preocupa viver como rei ou mesmo mendigo
O que não sabem é sobre a paz que sempre está comigo
José João
31/05/2.025
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