Não se preocupa com o tempo nem com distâncias
Apenas se faz sentir, entra nos corações e ali fica
O silêncio eloquente do amar deixa as palavras rotas
História impossiveis acontecem, até as flores sentem
O lírio e a tulipa, no mesmo jardim se apaixonaram
O lírio confessava seu amor com o grito do perfume
A tulipa se deitava em risos, os dois assim ficavam
Beijavam-se quando seus perfumes se encontravam
Se acenavam quando a brisa lhes banlançava as pétalas
O lírio e tulipa, amor perene, sem se tocar se amavam
Se fizeram, do jardim, os mais perfeitos dos amantes
Dizem até que se eternizaram pelo tão doce perfume
E que agora parece um canto de amor e de queixume
José João
11/05/2.025
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