Corriam entre os jardins desde o alvor do dia,
Passavam pelas horas num brincar com o tempo,
Provocam passarinhos a fazer dueto com o vento
Estavam impossíveis hoje, num frenético buscar,
Entravam no pensamento, como se fossem elas
A escrever, vinham e não deixavam nem pensar
Ao poeta, verdade, não restava nenhum querer
Voavam nas asas das borboletas, buscavam rimas
Queriam ter o frescor, a cor e o perfume dos lírios
Até juravam que dálias e papoulas eram suas primas
Imaginem... queriam até imitar o canto do rouxinol!!
Foi aí que me olharam, me olharam bem nos olhos,
Pediram: escreve uma de nós com um lápis feito de sol.
(essas poesias são loucas!!)
José João
03/11/2.024
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