segunda-feira, 18 de novembro de 2024

As vezes as palavras são tão sem sentido

 As vezes ouço palavras que nem sei, apenas sinto
Outras vezes fazem chorar, cantadas pelo pranto
Também saem em versos escorrendo pelo rosto
Como notas musicais de silencioso e terno canto

Algumas vezes as palavras nem me dizem nada
Apenas, quando, quase em sussurros, elas veem
Em suave volteio cantada em silêncio pela brisa
Que chega como caricia na alma, bela e concisa

As vezes as palavras são tão vazias, quase mudas
Outras vezes em quase desespero de serem ouvidas
Não bastam histórias mudas, nem só serem sentidas

Quando uma saudade lhes chama, voam como vento
Se atropelam no querer dizer o que a alma sente
Sem se importarem a quem é devido o pensamento

José João
18/11/2.024

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