Outras vezes fazem chorar, cantadas pelo pranto
Também saem em versos escorrendo pelo rosto
Como notas musicais de silencioso e terno canto
Algumas vezes as palavras nem me dizem nada
Apenas, quando, quase em sussurros, elas veem
Em suave volteio cantada em silêncio pela brisa
Que chega como caricia na alma, bela e concisa
As vezes as palavras são tão vazias, quase mudas
Outras vezes em quase desespero de serem ouvidas
Não bastam histórias mudas, nem só serem sentidas
Quando uma saudade lhes chama, voam como vento
Se atropelam no querer dizer o que a alma sente
Sem se importarem a quem é devido o pensamento
José João
18/11/2.024
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