sábado, 9 de novembro de 2024

A magia da poesia

 A poesia me confunde, vai de ingênua a maliciosa,
As vezes em tão poucos versos, com palavras soltas
Sem se preocupar com rimas, sem querer ser bela
Apenas poesia, mesmo escrita com palavras rotas

Que até rasga verbos, mas... costuram sentimentos
Dão nome a risos fingidos, mentem chorando saudade
Se quiser, traz o passado distante como... fosse ontem
Brinca de fingir mentiras como verdadeiras verdades

A poesia pode fingir fingindo que a lágrima é mentirosa
Pode fazer-se no silêncio se a tristeza se fizer pequena
Ou até contar aos gritos o que alma sente ela... só encena

Brinca de fazer rir,  de fabricar histórias, de fazer chorar,  
Conversa com a saudade, acalenta prantos e lágrimas
Dobra o tempo, a poesia faz até alma mais triste, sonhar

José João
09/11/2.024

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