terça-feira, 24 de outubro de 2023

Enganei a alma e o pranto.

Vou por aí, sem rumo, buscando histórias que nunca vivi,
Ou procurando encontrar lágrimas de quem já chorou
Para escrever poemas de dores fingidas que só  eu senti
Ou prantos de dores verdadeira que até hoje não esqueci?

Vou por aí, de sonho em sonho  buscando o que perdi
Pensamentos malucos quase caducos mas que eu vivi
Me ponho a correr nos tantos caminhos que a vida me dá
Lembrando momentos que nem vivi, só fiz mesmo sonhar

Mas, que importa agora, momentos que ficaram no tempo?
Que importa buscar lágrimas antigas talvez até fingidas?!
Fingidas. Assim engano a alma e as dores ficam menos doídas.

Por isso falo baixinho, vai que a alma escute que a enganei!
Todo esse tempo escondendo tristezas que jurava não existir ...
E revoltada, se ponha a cobrar de mim tudo que não chorei!

José João
23/10/2.023

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