Ouço, com a alma, o sussurrar choroso de cada palavra
Que se deita nos versos que escrevo, fortes e silenciosas,
As vezes se fazem perdidas ao tomarem outro sentido
Mas sempre se mostram ao tempo, ternas e dadivosas
Quase sempre cada palavra é uma lágrima que choro
Por outras, são pedaços incompletos de sorrisos alegres
Completos mesmo são só os sorrisos tristes, são tantos
Que, por vezes, os versos se tornam copiosos prantos
As rimas são diversas, muitas sem nenhum encanto,
Rimo saudade com solidão, rimo silêncio com tristeza
As vezes falo verdades fingidas jurando serem certeza
Mas, nos versos que me chegam, e não sei de onde vêm
Talvez de dentro de mim escondidos num canto da alma
Contam vidas que talvez agora sejam poesias no além.
José João
06/07/2.023
Nenhum comentário:
Postar um comentário