quinta-feira, 27 de julho de 2023

As cores que pintam minha poesia

 Não pintem meus versos, nem de branco, nem de preto
Meus versos tem todas as cores que pintam uma poesia
Cor da saudade, cor dos prantos, cor da própria alegria
Cor da solidão, com essas cores pinto verdades e fantasias

As cores da poesia não são vistas pelos olhos, impossível
Alguém viu a cor da saudade? Só se vê com o coração.
Alguém viu a cor da alegria? Mas todos a acham colorida
Perdoar tem uma cor divina, alguém já viu a cor do perdão?

Se não soubesse pintar meus versos com cores invisíveis,
Vistas apenas com a alma, juro, eu os faria transparentes
Sem palavras, apenas com a magia do perfume da poesia.
Como fossem belas flores perfumadas, doces e irreverentes

Nunca pintem meus versos, nem de preto nem de branco
Pintem com a cor de sua alma, a poesia é inocente, não é vilã
Imagine-se colorindo de natureza os versos que você lê! 
Sentado na porta do tempo lendo poesias cor do flamboyant.

José João
27/07/2.023

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