As vezes me perco voando no tempo em idas e vindas
Buscando saudades antigas ... ou do que não vivi ainda...
As vezes, lá de detrás do tempo, trago beijos esquecidos
Ou, de amanhãs distantes, momentos que não foram vividos
Me perco em volteios entre os mais distantes horizontes
Onde chego voando fazendo do pensamento um pássaro
Livre, alegre e solto, voando por sobre as tantas ribanceiras
Que surgem de repente como se a vida fosse uma feiticeira
Vou por estradas mágicas, sem chão mas... margens floridas
Com o eco do pensamento despertando flores adormecidas
E com elas converso, falo da vida como velhas conhecidas
Outras vezes, sento na beira do rio, converso com as estrelas
As que se banham na água como se fosse um pedaço do céu
Parecem tão perto nem preciso levantar os olhos par vê-las.
José João
27/10/2.022
Poema muito belo... Adorei :))
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Sinto o murmurar dum silêncio desejado
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Beijo, boa tarde!