Ontem tive sonhos que não queria sonhar,
Não brinquei de fazer sorrisos, nem de lembrar
Momentos alegres, ontem brinquei de chorar
Peguei saudade, prantos, dores e fiz rimar
Loucura, rimar riso com dor, sorriso com tristeza
Lágrimas e prantos com alegrias no mesmo verso
Mas o que tem rimar no mesmo verso o in-verso?
Há de haver, em tudo que se sente, uma certeza
Lágrimas e prantos com alegrias no mesmo verso
Mas o que tem rimar no mesmo verso o in-verso?
Há de haver, em tudo que se sente, uma certeza
A mim causaria estranheza, não rimar com beleza
Um pranto que nasceu com um outro que já morreu
Com um outro pranto que nem sequer ainda viveu
Se disser que rimei saudades que ainda nem senti
Com saudade que um dia, até mesmo chorando vivi
Com o mesmo pranto que por toda vida escondi?
José João
09/05/2.022
Um poema belo e intenso! :)
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Os sons do silêncio...
Beijos, e uma excelente semana.
Voltou a escrever?
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