Ah! Quantas poesias soltas por aí!! E eu... sem nenhuma!
Poesias brincando de esconder com as estrelas cadentes,
Cantadas em gorjeios, em trinados alegres, soltos, livres
Desenhadas nas pétalas das flores luzidias e brilhantes
Poesias pintando o céu da madrugada em inocentes cores
Brincando de reger os pássaros em sinfonias desencontradas
Despertando lírios, açucenas, jasmins, borboletas e beija-flores
E eu...sem nenhuma poesia mesmo chorando tantas dores
Outro dia tinha um por do sol desenhando estradas no horizonte,
Corri, pequei lápis, papel, algumas lágrimas mas... decepção
Era de uma outra poesia, de alguém ao tempo pedindo perdão
Desisti de escrever uma poesia. Tantas e eu sem nenhuma!!
Sentei na porta do tempo, olhando vagamente o imenso vazio
Ouvi uma voz: espera, tuas poesias estão com a saudade no cio
José João
17/05/2.022
Um poema encantador. Obrigada pela partilha!!
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Labirinto de emoções...
Beijos, e uma excelente semana