A saudade, qualquer saudade se faz toda viva
Corre entre os pensamentos quase já esquecidos
Buscando antigos momentos no tempo perdidos
O marolar das sombras que se agitam no chão,
Em movimentos cadenciados do vento nas folhas
Brincam de fazer desenhos sem traços e sem cor
Sem que o tempo permita qualquer outra escolha
A noite brinca de fazer sonhos, vontades impossíveis
De fazer histórias, sonhos que nem foram sonhados
De fazer verdades, mentiras que sonhamos acordados
Saudade, a noite lá fora, o silêncio doentio da solidão
Tudo isso brincando de fazer a alma gritar em lágrimas
Como se não fosse preciso, para chorar, qualquer razão
José João
26/02/2.022
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