As vezes é o brilho do prateado do meu pranto
Que ilumina o escuro da solidão que toma o tempo.
Sento na noite, sem me importar com o escuro
E o pranto se faz luz, se faz rastro, se faz encanto
Brilha, iluminado, na fresta do portal do vazio
Onde a lua derrama toda sua imensidão de silêncio
Brincando se fazer poesia nas sombras da noite
Parindo mistérios e sonhos como estivesse no cio
Eu, o provedor de prantos, deixo-os livres, soltos
A se fazerem palavras mudas, voando sem rumo
Em poesias com rimas perdidas, de versos rotos
Assim, me vêm sonhos que nem sei se mesmo sonhei
Murmuro palavras, dede muito, no tempo perdidas
E chegam saudades que pensava terem sido esquecidas
José João
21/07/2.021
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