Caída ao chão em amargos e doloridos suspiros,
A flor, que um dia bela, perguntava-se: o que fiz?
Pétalas soltas, perdidas, arrastadas indo ao vento
Agora, em desespero, pede: por favor alguém me diz.
O beija-flor, pairando leve, olha o que agora é a flor,
Se vai sem nada dizer, mas lembra do que dela ouviu.
Um dia, disse: linda flor, se me permites, vou beijar-te,
Como ousas? Quem és tu pequeno ser pobre e serviu?
Suavemente, brincado ao vento, vem uma borboleta
Alegre em volteios leves, vem como voa a liberdade
Olhando a moribunda flor no chão caída...lhe diz:
Eras bela, todos sabiam, até as outras flores te invejavam
Mas por tua arrogante vaidade todos de te se afastavam,
Agora vês onde estás? A beleza, o tempo lhe contradiz.
José João
03/07/2.021
Gostei bastante! :)
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Nem todas as palavras são de amor
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Beijos, e um excelente fim de semana.
Poema/Soneto lindíssimo sobre a "morte" de uma flor que muito gostei de ler
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Feliz fim de semana … cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Lindo poema!
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