Há de haver um lugar onde a felicidade
Não seja uma procura impossível, esteja bem ali,
Na frente dos olhos, ao alcance do coração,
Onde os olhares se cruzem sorridentes, em sintonia
Perfeita com o desejo das duas almas, loucas
Para se fazerem de apenas uma, numa entrega divina.
Há de haver um lugar onde a solidão não existe,
Onde a tristeza se envergonhe de estar...
Que o adeus, não seja adeus, seja apenas um até breve,
E as lágrimas, diamantes paridas pelos olhos alegres,
Que gritam, eu te amo, e se confundem com o sabor
Dos ternos beijos cheios da vontade de serem eternos
Nos lábios dadivosos e sedentos de paixão.
Há de haver um lugar em que os amantes não tenham
Medo dos amanhãs, porque os dois corações
Se farão apenas um, em uma doação infinita
Do tamanho da eternidade. Há de haver um lugar assim,
Onde a dor da saudade não existe, porque lá...
Não existe adeus.
José João
04/12/2.014
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