Quantas dores chorei, senti, vivi e me entreguei
Sem forças para dizer não, para não chora-las!
Deixar como passado a se perder no esquecimento...
E seguir, mesmo triste, entre minhas angustias e prantos.
Quantas dores chorei abraçado com a solidão...
Nas noites em que fantasmas me tomavam a razão
Gritando doloridos adeus a fazerem eco na alma!
Meus prantos deslizavam em meu rosto, frios,
Como pedaços gelados de tristeza a se fazerem
Caminhos para os sonhos perdidos, quase mortos,
Que meus olhos insistiam em sonhar, em ver,
Mesmo desbotados pelo tempo ou pela dor!
Chorei como chora uma criança ao perceber-se
Sozinha na noite escura sem ninguém para chamar.
Vivia assim, até que um dia uma saudade diferente,
Dessas saudades que não se sabe de quem, me disse:
Não chora mais, alguém te ama sem que saibas...
Aprende a esperar sorrindo. E... meu nome, querido,
Não é Saudade...é Esperança
José João
14/12/2.014
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