Quem sabe um dia a morte - remédio de todos os males -
Deixe a alma divertir-se sobre as dores vencidas,
E saudades esquecidas, que no tempo ficaram,
Como lembranças vãs de momentos mortos
E assim cante canções sem nome e sem histórias,
Sem recordar os impossíveis sonhos que se fizeram dor,
Que trouxeram aos olhos lágrimas chorosas e dementes
Como se a dor fosse um pedaço completo do amor,
Qualquer amor que além do corpo a alma tenha vivido,
Se entregado toda, sem medo de amanhã se entregar ao pranto.
Quem sabe um outro horizonte, ou um outro céu
Onde não exista adeus e a eternidade não seja apenas de tempo
Mas de todos os sentimentos que se façam pulsantes e vivos.
Quem sabe um lugar onde o infinto se junte aos olhares,
Aos beijos ternos, puros, sem troca de segredos ou medos.
Um lugar onde dizer: Eu te amo, é viver perene felicidade.
Quem sabe um lugar onde amar é ser feliz eternamente,
E os amanhãs não sejam futuro, sejam apenas...sempre
Quem sabe...exista um lugar para se ser feliz...
José João
27/06/2.013
Felicidade plena, creio que não encontraremos neste plano. Aqui só pequenos fragmentos que temos que aproveitar ao máximo. Bj e parabéns pelo belo poema.
ResponderExcluirFelicidade, saudade, dor... fazem parte da nossa existência. Então, vale a pena!
ResponderExcluirMeu carinho!