Não sei se foi um sonho, ao ouvir a doce voz que na distância
Se fazia murmurio, como se fosse um doce cantar da primavera
Não sei se foi o vento... se foi a brisa... brincando de enganar
Talvez, quem sabe, tenha sido um anjo ensinando o que é amar
Lá, muito longe, de um horizonte que nunca vi. que nem sei a cor,
Cruzando o espaço por sobre jardins, por sobre estradas sem chão,
A voz se veste de beleza, meiga, singela e pura e ...voa ao tempo
E vai como se fosse nuvem se deixando levar, meiga pelo vento
Não sei por quais caminhos, se é que para a voz existe algum,
Possa o eco fazer-se passageiro, correr entre muros e pedras, e...
Fazer-se ouvir dentro dos sonhos que nem sonhados foram ainda
Mas vão, voz, e eco, a correrem, a voarem entre os desejos
Passeiam pelas tardes cheias de saudades, se fazem de alegria
Ainda que por virem de tão longe tragam alguma melancolia
José João
28/06/2.013
Lindo poema!
ResponderExcluirGostei!
Beijos! Fernanda Oliveira
Lindo demais...
ResponderExcluirAmei cada verso... senti no coração...
Bjo
Su