Lágrimas. Tão belas e tão inocentes nos olhos dos amantes,
Rolam no rosto, límpidas, livres, brilhantes e se fazem rastros
Por onde as histórias são contadas, histórias tristes, alegres...
Mas sempre as lágrimas acompanham os amantes. Sempre.
Se é dito um adeus, elas são sempre as primeiras a beijar os olhos,
Se é ouvido um: Eu te amo. Lá estão elas, alegres, sorridentes.
Ah! E quando a saudade chega! Elas brincam, correm, pulam,
As vezes parecem crianças brincando de quem chega primeiro.
Se no horizonte, lá no fim do mar, onde o caminho do sol
Leva os pensamentos, por que lá esconde quem nos disse adeus,
Lá estão elas, as vezes sutis, outras vezes em copioso pranto.
Algumas vezes se escondem dentro da alma, não por timidez,
Mas por se fazerem especiais, para serem derramadas por ela.
Só a alma sabe a dor de um adeus quando o amor é verdadeiro,
Assim, as lágrimas se preparam, ficam com um ar solene,
Se vestem de gala, com o melhor brilho que podem encontrar,
E prazerosamente nos enchem os olhos, que passivamente,
Deixamos que a alma nos tome e deles se faça dona.
Lágrimas, sempre elas, a escrever no rosto dos amantes
As histórias que nem o adeus pode apagar.
José João
26/06/2.013
Linda demais! Um bj poeta.
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