Quero contar entre prantos, contos e cantos
Uma história, que talvez nem minha seja
Mas que ao meu olhar enche de tanto brilho
Tanto quanto uma alma triste sempre almeja
Um brilho que nos olhos confunda luz e pranto
Que se faça na alma, um reflexo do momento
Se não de uma dor atroz a romper frágil peito
Que seja pelos sonhos mortos, esse tormento
A abrir-se em torpe espaço no seio da alma
A buscar-lhe nas estranhas essa dor tamanha
Que tão forte se faz angustia e a ela engana
Dar de beber a alma, a solidão, em turvo cálice
Vê-la, embriagada entre ilusões, voar confusa
A ouvir a própria dor, gritar bem alto: Cale-se
José João
12/04/2.012
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O mundo, que pena, perdeu-se nos seus próprios pecados! As vozes gritam impropérios por tantos homens bonecos Não existe mais verdade nos co...
-
Estás como deves estar. És o centro das atenções, São teus os aplausos. Lá atrás, escondido, rio discreto, Fico orgulhoso de ti, e só eu sei...
-
Olha aí o mundo! Cheio de beijos murchos, De olhares vazios, tristes e perdidos no nada Palavras gritadas onde o silêncio diria mais Pobre m...
Nenhum comentário:
Postar um comentário