Rezei, muito, joelhos feridos, braços estendidos
Olhar perdido entre o tempo e a distância do céu.
Rezei as orações que sabia, orações que aprendi
Mas tão pecador, acho que ninguém quis ouvir
Rezei nas noites de frio lá fora, e dentro de mim
Rezei nas noites de chuva, meus prantos rolaram
Por ruas, por becos, por onde a chuva os levassem
Como sombras iam sem que ninguém os olhassem
Minhas orações se perderam, eram tantos pecados!
Heresias, gritadas nas noites de angustia, como oração
Gritos, insultando a vida, saiam alto do meu coração
Pecador, como réu confesso, sou. Que posso fazer?
Pedi por milagres que nenhum reza fez acontecer
Rezei para ser feliz, e me permitiram apenas viver
José João
05/04/2.012
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ResponderExcluirAgora, inexpressiva, sem emoção.
Inacabada...
Outrora, melodia que ensandecia;
ritmada,
em sintonia com o pulsar de coração.