quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Eternamente
Dos beijos que um dia te dei, nunca ninguém os provou
Se antes beijei, acredite, esses beijos que agora te dou
Jamais outros lábios sentiram o prazer, nem o tremor
Dos meus lábios, que nos teus, aquele beijo eternizou
Deixei que ficassem em meus lábios o mais doce sabor
Como se fosse perfume, que se sente sem se ver a flor
Deixei ficar em meu corpo todos os carinhos que fizeste
E na alma,deixei ficar, todos os sonhos que me deste
Dos tantos sussurros, carícias, promessas, deixei ficar,
Guardei entre os tantos guardados que ficaram comigo,
Dentro de mim. Eu, pra eles, sou o mais perfeito abrigo
Dos olhares que dei, mesmo já tanto tempo passado
Ainda guardo comigo a imagem e a emoção que senti
Fizeram-se séculos os poucos instantes que contigo vivi
José João
17/01/2.012
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Apaixonado e apaixonante este soneto poeta. Lindo!
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