As rugas do meu rosto são minhas verdadeiras histórias
Contam de mim, do que fui, do que vivi, das saudades
Algumas são de momentos que franzi o rosto para sorrir,
Ficaram desenhadas como das poucas alegrias que senti
Outras, são muitas, foram tristezas que a alma chorou,
Marcadas em fartas linhas, histórias que nunca contei
No rosto, a vida escreve o tempo sem nenhum pudor
Até hoje quando traz tristezas que ainda não chorei
Quando o espelho mostra meu rosto, leio o que vivi
Estão as saudades, adeus ditos em doloridos silêncios
Quantas palavras ditas em prantos que fingi não ouvir?!
Hoje, todas as minhas rugas me lembram do que fui
Mas tem uma diferente, não lembro porque ali está
Será alguma verdade que fingi e ela não quer mostrar?
JJ. Cruz Filho
Acadêmico da: AMCL
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Postado em: 28/01/2.024
Perfeito, do início até a indagação final. *Abracos
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