Quando os ontens estiverem perto do esquecimento,
Quando os prantos estiverem caducos para chora-los
Tomara que ainda exista um saudade, uma que seja
Viva, dentro da alma, para lembrar esses momentos
Quer tenham sido alegres ou tristes, de risos ou prantos
Mas que tenham sido, pela alma, vividos e sentidos
Pois as lágrimas, na vida, também tem seus encantos
Mas só pela alma esses tantos encantos são percebidos
Tenho um rosário feito de risos, outro feito de prantos
Neles rezo ladainhas inventadas, orações em poesias
Sempre o pranto é verdadeiro e os risos... são fantasias
Que ficaram enfeitando as minhas horas mais tristes
Num contar histórias risonhas... quase sempre fingidas
Só com o rosário de prantos minhas orações são ouvidas
Acadêmico: JJ. Cruz
Academia Mundial de Cultura e Literatura
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Publicado em: 11/01/2.024
Soneto lindíssimo que muito me agradou ler
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Saudações cordiais
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Pensamentos e devaneios poéticos
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