As estrelas... correndo a se esconderem do dia
Se escondem atrás do sol ocupado em lustrar-se
E a brisa, bafejando ternura, canta uma melodia
As flores, banhadas pelo orvalho, espreguiçam-se
Dão bom dia às leves borboletas ávidas a beija-las
Acariciam as pétalas com suas belas e frágeis asas
Como fossem anjos vadios a docemente cativa-las
Os pássaros, ainda sonolentos, ajeitam a plumagem
Brincam como equilibristas nos galhos, nas folhas
Se fazem personagens de uma doce e linda paisagem
Depois, sem nenhum maestro, começam a sinfonia.
O perfeito desencontro se faz verdadeiro encanto
As vezes até parecem a doce harmonia de um pranto
AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura
Acadêmico: J J Cruz
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Postagem: 09/04/2.024
Olá, bom dia, amigo. Que coisa mais querida seu texto. Humanizou a paisagem toda, com analogias e metáforas bem bonitas. O dia bocejando...👏
ResponderExcluirPrezado amigo, essa poesia é uma sinfonia literal, e um quadro de pintura ao melhor estilo paisagístico de um ambiente tomado pelas cores, pela paz, pela harmonia. Um fraterno abraço, e devido às correrias do dia a dia, só hoje pude chegar ao teu recanto. Aqui respira-se poemas, inspiração e alento para a alma. Se puder se ibscreva no Recanto das Letras. Se estiver lá, me avise.
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