Nas ruas, ando procurando respostas nos olhos da multidão
Mas o que vejo são olhos vazios, perdidos em torpe silêncio.
Calados, como se não soubessem mais falar com seu brilho
Tristes, sem mais saberem falar o que diz a alma ou o coração.
Olhares cansados, olhando só até ali... onde alcança a solidão
Talvez um dia apenas se estivesse só no vazio do deserto
Hoje, é triste, faz que se esteja só também no meio da multidão
Como se o mundo fosse um espaço bêbado... sem rumo certo
Os sorrisos, que pena, não se fazem mais sorrisos verdadeiros
São fingidas caricaturas de rostos que nem sabem mais sorrir
São sem cor, sem alma, parecem um modelo de copiado fingir
A solidão se fez como um cárcere e dentro dela pôs a multidão
Que em uma mentirosa alegria alegre vai tropeçando no vazio
E se criando mais como se solidão e tristeza estivessem no cio
Acadêmico: JJ Cruz
Patrono: Antero de Quental
Cadeira: 28
Data oficial: 03/11/2.023
Sublime fascínio poético
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Feliz fim de semana.
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Poema: “ Malditas guerras “
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