terça-feira, 11 de junho de 2019

Vale a pena esperar o amanhã

A vida, se fez pra mim uma estrada, longa estrada,
Um caminho sem margens, as vezes até sem chão,
Retas compridas que muitas vezes me cansavam
Os olhos a distância entre mim e o horizonte...
Tão distante que até ficava enfadonho caminhar,
Outras vezes as curvas, tantas, que não me permitiam
Ver o que viria... mas continuava, não se pode parar.
Quantas vezes, nessa estrada, lágrimas e chuva
Se confundiam em meu rosto, se misturavam
Como se tudo fosse pranto que eu precisasse chorar.
Quantas vezes as estrelas e eu nos fizemos amigos
Quando em noites frias a solidão se fazia parte de mim!
Caminhei entre saudades, dores, angustias e sonhos,
Entre carências e, as vezes, perdido... sem rastros
Para seguir por ter perdido a rota e, as estrelas,
Se esconderem dentro de noites vazias que vivi.
Um dia aprendi, a vida se renova a cada dia,
Não se tem que correr, apenas se tem que viver,
Cada dia é um pedaço de estrada, cada amanhã
É uma esperança, que vale se esperar e... viver

José João
11/06/2.019

4 comentários:

  1. Você escreve muito bem!

    Bjos

    Votos de uma óptima noite.

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    1. Larissa, Desculpa e muito obrigado pelo comentário. Comovente. A Cidália também é uma poetisa e muito boa, amiga do coração.

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  2. Caro amigo, enganou-se com o nome da autora de cima.

    Identifico-me bastante com o que escreve!!


    Ontem mocidade, hoje feliz terceira idade. [Poetizando e Encantando]
    Beijos e um excelente dia!

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    1. Cidália, isso pra mim é uma honra. Um beijo no coração.

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