Lá vem a solidão como se fosse amiga,
Chega no silêncio de mim e do tempo
Se entrega plena, solta a me festejar
Dói, grito, mas calo, não posso chorar
Vem lentamente e sem nenhum pressa
A saudade, perco a voz num murmurar
Minha alma se agita em tremores lívidos
Mas... outra vez calo... não posso chorar
Não quero mais lembrar que amei um dia
Quero a liberdade de ser livre... ser solto
Não posso chorar, o que minha alma faria?
Se chorar, coitada de minha pobre alma,
Embora saiba que cada lágrima seria bela
Mas cada uma delas traria o perfume dela
José João
15/06/2.019
Um poema brilhante!! Parabéns!!
ResponderExcluirCoisas de uma vida.
Beijos, continuação de um bom Domingo.
Obrigado, Cidália. Não tenho como lhe agradecer essa toda gentileza. Abraços.
ExcluirSimplesmente linda!!!! Xero
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