sábado, 15 de junho de 2019

Cada lágrima tem o perfume dela

Lá vem a solidão como se fosse amiga,
Chega no silêncio de mim e do tempo
Se entrega plena, solta a me festejar
Dói, grito, mas calo, não posso chorar

Vem lentamente e sem nenhum pressa
A saudade, perco a voz num murmurar
Minha alma se agita em tremores lívidos
Mas... outra vez calo... não posso chorar

Não quero mais lembrar que amei um dia
Quero a liberdade de ser livre... ser solto
Não posso chorar, o que minha alma faria?

Se chorar, coitada de minha pobre alma,
Embora saiba que cada lágrima seria bela
Mas cada uma delas traria o perfume dela

José João
15/06/2.019

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