sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Para fingir ... sou poeta.

Quedo-me aos teus desejos, ao teus anseios
Dispo-me de mim para vestir-me de ti
Dou-me ao tempo a me levar em devaneios
Como de costume... desde que te conheci

Como fosse um habito de todas as horas
Te amar sem que peças e até me proponho
A fazer-me teu e fazer-te santa e senhora
E permitir-me até fazer meu o teu sonho

Mas se houver um dia de dizer-se adeus
Se for eu a dizer ainda mesmo chorando
Direi e farei que a alma me pense bincando

Dou-me o direito de chorar e fingindo
Vou sorrir sorrisos largos... sou poeta
De fingir tenho a medida toda e certa

José João
01/12/2.018


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