É que a tristeza que fica faz os dias sem amanhãs,
A saudade nos toma todo, nos carrega entre os momentos
Vividos, deixados para trás, mas nunca esquecidos,
E a vida! Sem os manhãs, faz de sempre o dia
Em que o adeus, dito com palavras, ou com silêncio,
Não sei qual a dor maior, se faz de sempre.
Um mundo diferente, cheio de dias cinzentos,
Repletos de incertezas, medos, angustias, perguntas,
Que sem respostas apenas aumentam a dor de viver.
Os pensamentos buscam momentos, buscam sonhos,
O desespero da carência grita até chegar na alma,
E uma vontade de chorar galopa dentro da gente,
Enche os olhos de lágrimas, aperta o peito... o coração
Dispara em desesperada e vã tentativa de se fazer ouvir,
Aí, então, orgulho cai de joelhos no chão e.. a gente chora.
Lentos, os momentos, tristemente vão passando...
Se arrastando, indo e vindo em dementes vontades.
E os versos que se queria escrever nem completam
A poesia, porque esta, toda molhada, com as lágrimas
Que alma chora, prefere calar, por saber que...
Essa dor não passa.
José João
11/12/2.015
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