segunda-feira, 23 de abril de 2012
Apenas... amei
Não importa qual revolto esteja o vento,
O mar, o tempo. Não importa.
Não importa qual revolta esteja a vida,
A dor, qualquer dor que seja, é apenas dor.
Como se fosse um pedaço eterno de tempo
Ensinando chorar, sentir, ensinando viver.
E as lágrimas? Pedaços de luz a brilhar nos olhos,
Como se fosse a alma que por eles refletisse
O íntimo de quem sabe que chorar é estar vivo
E traduz em soluços, de sonora pureza,
Uma saudade que não é dor... é apenas saudade,
Assim como um sonho que volta do sempre
Ou de momentos que insistem em ficar
Como se fossem pedaços eterno de tempo
Ensinando sorrir, cantar, lembrando de amar.
Entrar num mundo que um dia existiu,
Numa volta em que o tempo é apenas uma estrada
Marcada por rastros vivos que a saudade deixou
Como se fosse ontem o que há tanto se foi.
Assim, não há por que querer definir,
Nomear o que nem é preciso falar.
Basta apenas dizer em silêncio: Amei.
José João
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José, sou amiga da sua esposa Nádia. Parabéns pelas suas poesias são lindas, eu adorei.
ResponderExcluirSe quiser, dê uma passadinha no meu Blod tb, o nome é de menina, mas os rapazes são muito bem vindos. Obrigada!
http://mari-theromanticgirl.blogspot.com.br