Em ondas mortas, a clamaria, meu barco dorme...
Vela caídas no lastro triste, banhado em prantos
E a brisa leve brinca com as gaivotas
Enquanto procuro no mar sereno venturosas rotas
Em mar bravio com velas soltas até navegue
Mar como vida, velas de sonho e eu naufragueii
Em ondas gigantes que a mim sugavam até que nadei
Em porto perdido de um mar revolto eu aportei
Hoje o mar tão sereno, até me assusta; até já não sei
Se devo partir, se devo sonhar o que já sonhei...
Se devo ficar, ficar e lembrar o que já chorei
Que rota eu tomo, em que horizonte vou navegar?
O medo me toma de outra vez poder naufragar
Também já não sei se revolto sou eu ou se é o mar.
José João
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