segunda-feira, 5 de março de 2012
Devaneios que sonhei
Não te busco nunca mais em meus sonhos
Pois estás em cada um dos meus momentos
Nas lembranças também não te busco mais
Percebi que sempre estás nos meus pensamentos
Na brisa, sinto teu perfume e me envolve
Me toma, me extasia como se fosse a vida
Me deixo ser levado mansamente pelo tempo
E me volta o eco te chamando de querida
Voo em pensamentos que me levam e me deixam
Em algum lugar que penso tu estás
Sem teu rastro apenas pelo sentir da alma
Te sigo pela esperança que a ela tu me dás
Por vezes me perco de mim mesmo sem saber
Me perguntando o que a alma pode fazer
Que emoção sentiria ao te encontrar
Te diria: Eu te amo? Ou me poria a chorar?
De repente dos sonhos a saudade me acorda
Espanta os devaneios que sonhei, e agora?
Que fazer do pranto que guardei para chorar?
Que fazer da vida se não posso te encontrar?
José João
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