sexta-feira, 2 de março de 2012
Diferente
Sou uma mistura de água e fogo
Sou a calma de qualquer turbulência
Sou a inocência de um pensamento indecente
Sou a tranquilidade de um desejo ardente
Sou a chuva que inunda a estrada
Sou a estrada afogada pela chuva
Sou a planta que respira aliviada
Sou a pedra, parada, chorando calada
Sou o silêncio verde das campinas
Sou o vento brincando de voltear
Sou um eco que ninguém pode escutar
Sou um grito desesperado de um pássaro ferido
Sou o vento furioso derrubando sem parar
Flores que, nas campinas, se vergam pra chorar
Eu? Eu sou as lágrimas que as flores choram
Sou a carícia de um raio de sol carente
Eu? Eu sou a tristeza brincando de ser gente!
José João
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