E deixa que os olhos gritem em fervoroso pranto
Toda a dor que a alma sente. As vezes riem de mim
Se digo que saudade, tem começo mas não tem fim
Não me importo, as vezes até eu mesmo rio de mim
Quando é muito a dor que o tempo me faz sentir
Tanta que a fonte do pranto seca, os olhos emudecem
Aí busco sorrisos desses que só existem no fingir
As vezes, coitados, riem comigo ao me verem sorrir
Dizem que é minha alma cantando versos de amor
Contando momentos que ficaram e que nunca esqueci
Rio-me, um triste sorrir, pelo que só eu sei sentir
Mas os olhos sabem chorar, emudecer ou sorrir
Com um choro de verdade, com o outro é só fingir
José João
11/04/2.025
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