Quando faz, sobre o mar, uma estrada brilhante de luz
Como se estivesse chamando todos sonhos e saudades
Como se estivesse convidando os olhos para chorar
Numa tarde assim, quando a brisa beija, suave, o rosto
E a areia fina e leve se faz um fino véu fugindo das ondas
Como fossem plumas esvoaçantes brincando ao vento
Correm soltos os momentos trazidos pelo pensamento
Aí, então, sussurros e saudades se misturam com o pranto,
O olhar se perde lá longe, no horizonte, sem nada buscar
Indo até ali porque só o pensamento pode ir mais além
E vai... voa no tempo num vagar entre ontens e amanhãs
Nos ontens ficaram dores e saudades... nos amanhãs
Incertezas, contra quem a alma luta para não se fazer refém
AMCL: Academia Mundial de Cultura e Literatura
Acadêmico: JJ Cruz
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Postado em: 20/05/2.024
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