Se ficaram como lembranças, se foram no tempo
Não pude escrevê-las... faltaram palavras para tanto
Como encontrar palavras para falar sobre meus prantos?
Prantos que subiam aos céus como fossem orações
Que encharcavam nuvens, pintavam o céu cor de tristeza
De lá se atiravam, até molhavam ao vento e enchiam rios
Onde encontrar palavras para falar dessa cruel beleza?
Eram tão pequenas e poucas as palavras para contar de mim
Contar os detalhes das saudades, das lágrimas gritando adeus
Como se os martírios do mundo fossem todos e só meus
Onde encontraria palavras para tanto? E tanto se perdeu
No silêncio mudo do esquecer. Palavras não bastavam,
Não existiam para traduzir o que só a alma pode dizer
ACML: Academia Mundial de Cultura e Literatura
Acadêmico: J J Cruz
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Postado em: 20/05/2.024
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