Poesia que falava de beijos, olhares ternos, sorrisos...
De carícias suaves, mais ousadas, de dias iluminados
Ah! Que poesia! Falava de desejos, que vinham sem avisos
Palavras ditas com o pulsar do coração, sem precisar de voz
Com confissões feitas pelo encantador silêncio da alma...
Na perfeição de um olhar risonho, cumplice e cheio de luz
Que só ele fala, grita, sorrir, só ele sabe o que diz e traduz
A quanto tempo comecei essa poesia!! Difícil lembrar o dia.
E dizem que ao se interromper, ela se vai, se perde no tempo
Vou busca-la, não acredito que ela tenha se dissipado no vento
Lembro que comecei com mãos trêmulas, voz sussurrante,
Era a alma que dizia o que sentia, no fervor da maior verdade
Hoje, depois de tanto tempo, vou completa-la; Ah! Que saudade!!
AMCL: Academia Mundial de Cultura e Literatura
Acadêmico: J J Cruz
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Postagem de: 20/05/2.024
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