Ah! A poesia! Com sua beleza inocente...
Com a inexplicável incoerência da vida,
Gritando loucuras tão cheias de razões
Que abalam até os mais frios dos corações
A inocente e indecifrável loucura das poesias
Dão perfume à saudade, esculpem histórias
Em rostos que a tristeza lhes tirou a expressão,
Fazem dos olhos igrejas e do pranto faz oração
A poesia se faz leve ao tempo, parece brisa
Indo suave, risonha brincando como criança
Entrando, sem pedir licença, nas almas carentes
E lhes contando histórias de amores ardentes,
De momentos vividos que se fizeram relíquias,
De adeus ditos sem palavras, só com os olhos,
De passos perdidos que levam a nenhum lugar
De sonhos que não se tem palavras para contar
Ah! A poesia! Se veste toda e plena de liberdade
Conta, se quiser, às gargalhadas, histórias tristes
E nunca se sabe se são verdadeiras suas lágrimas
Ou... se são inocentes mentiras as suas verdades.
José João
13/03/2.022
Nenhum comentário:
Postar um comentário