Não sei se ainda estão guardados os olhares,
Os beijos, todas as carícias que nunca dei.
Não sei se minha alma guardou como relíquia...
Talvez tenham se perdido no tempo mas... não sei.
Vou buscar os momentos, até os mais distantes,
Detalhes que ficaram na alma e não sei se guardei,
Saudades... tantas que até hoje por algumas choro
E os prantos! Porque os guardei? Até hoje... não sei
Porque me perguntam de lágrimas que tanto chorei?
Porque meus olhos insistem em gritar com prantos?
Me ponho a pensar dentro da solidão, mas... não sei.
Não sei se me deito no tempo vendo o que já sonhei
Não sei se grito a angustia que minha alma sente
Talvez os amanhãs me mostrem o que ainda... não sei
José João
12/02/2.023
Bonito soneto. Obrigada pela partilha!!
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São teus dedos, a tua melhor expressão...
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Beijo, e uma boa noite
Soneto brilhante que muito me encantou ler
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Semana feliz… cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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