domingo, 15 de janeiro de 2023

A doce saudade de ti

 Desculpa se minha alma te falou tão baixinho
Quando disse te amo. Não ouviste, e só agora sei.
Assim, quando mais andamos mais nos afastamos
Me perdi, tantos foram os caminhos em que caminhei.

Não me encontrei, andei em vão por estradas vazias
Cantei versos com teu nome e a alma, coitada, já aflita
Te buscava no tempo, nos sonhos, nos meus momentos
Mas só os detalhes ficaram como histórias eternas e infinitas 

Hoje, ainda te vejo nessa saudade infinda que deixaste
Sinto tua presença dentro de mim, ouço tua voz na brisa
Nela também sinto teu perfume, perfume que nuca levaste

Quase sempre, quando a solidão  vem conversar comigo
Falamos de nós, do que fomos, do que perdi, do que sou
Mas vem a doce saudade de ti e ela... sempre vem contigo.

José João
15/01/2.022

Um comentário:

  1. Meu querido poeta. Já tinha saudades de vir beber a esta fonte. Sempre saio mais rica.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora (RosaMaria)

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