Percorri muitas estradas, algumas cheias de pedras
Sem margens para descansar, os espinhos era tantos!
Pedras pontiagudas, machucavam e cortavam os pés
Estradas perdidas, sem cor, tristes, cheias de desencantos
Andei muito pelo tempo, em longos e áridos desertos
Caminhei com multidões por tantos caminhos baldios
Perdidas do mundo, indo sem rumo com passos incertos
Sonâmbulos, como se alma e coração estivessem vazios
Como dói a solidão no deserto! O silêncio que se faz!
Olhar vago procurando dentro do nada o que não existe
Mas na multidão a dor da solidão dói ainda muito mais
Aprendi que devo ser de mim, minha melhor companhia
Saber-me desperto para o que meio mudo está dormindo
Mas não ser só, viver sozinho é apenas viver uma fantasia
José João
15/10/2.022
Poema/soneto BRILHANTE
ResponderExcluirCUMPRIMENTOS
Um poema lindo, intenso!
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Existem palavras guardadas em mim
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Beijo e uma boa tarde!
Lindo
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