Quando eu digo que amo... grito para o mundo
E meu grito vai desde a alma até pertinho do céu
Vai entre os quintais, jardins, vai até o horizonte
Vai fazendo eco nos corações de cada amante
As vezes sussurro baixinho, num silêncio divino
Mas ainda assim o coração explode num cantar
Que faz de cada oração ou ladainha um belo hino
Indo com a brisa leve num doce e inocente valsar
Quando digo que amo... o coração grita num pulsar
Tão forte que esconde a voz e então os olhos gritam,
Brilhantes, como se as lágrimas fossem pedaços de luz
A se fazerem palavras num terno e inocente confessar
Meus prantos alegres! Eufóricos por serem de amor
Contam poesias sem rimas com versos molhados
Pelo pranto delirante e risonho a que nem chamo
Mas ele vem ao me ouvir quando digo... Te amo.
José João
30/11/2.022
Nenhum comentário:
Postar um comentário