Estão tentando me matar lentamente, como fosse
Pecado minha existência. Podam-me, sufocam-me
Como se assim fossem, lentamente, me tirando
A beleza, me fazendo triste, me fazendo fria...
Eu... que levo aos corações as sensações,
As emoções que alma e coração precisam.
Jamais fui além de ser eu mesma, sempre
Buscando a beleza, fazendo sentir nos versos,
A que me entrego, até a magia de sentir
O perfume das flores, de ouvir, nos versos
A que me entrego o cantar do tempo, o gosto
Da saudade, a confissão mais perfeita
De um coração apaixonado, eu... A POESIA.
Talvez, agora, minha inocência seja pecado,
Minha beleza seja arma, dessas que destrói
O frio das almas ímpias, talvez, por isso,
Tentem me calar, mas eu... A POESIA...
Enquanto houver beleza, enquanto houver amantes,
Enquanto o mundo for livre... vou sempre
Estar nos corações... como, pobres homens,
Podem matar o que é eterno? Matar o belo?
Matar a mais perfeita e resplandecente
Forma de dizer: te amo, como eu digo?
Eu... a poesia?
José João
17/08/2.018
Nenhum comentário:
Postar um comentário