Escrevo sonetos quando minhas lágrimas
São poucas e cambem em versos curtos,
Quando a saudade declama versos mudos
Quando o tempo e meu sentir se fazem surdos
Escrevo sonetos quando a dor brinca comigo,
Quando finge que é tristeza, mas é saudade,
Vem sozinha, cambaleando em passos bêbados,
Se fazendo dor de chorar, mas... é só um arremedo
Meus sonetos, alguns inacabados por falta de mim
Outros, por vezes, nas entrelinhas gritam tristes
Coisas que, nem sei porque, ainda em mim existe
Mas se são poucas lágrima ou se a dor é menor
Se cabem dentro de um soneto que se escreve
Ele que se faça assim, livre, solto e leve.
José João
15/11/2.017
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