Sob o sol do deserto e entre espinhos,
Com o calor a afogar-lhe a existência
Ainda assim, viçosa e bela nasce a flor
Mostrado doce e sublime incoerência
Brilham as pétalas se abrindo ao tempo
Parecem sorrindo a um estranho mundo
Erguem-se ao céu como se por encanto
Parece que sol lhes molha com seu pranto
Bela flor do cacto que vive entre espinhos
Que faz até do sol um amante submisso
E dos espinhos?! Faz fonte de carinhos
Para ela se ajoelham em solene contrição
Se fazem servos e até lhes rezam oração
Para mim...é como fossem farpas de solidão
José João
05/07/2.016
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