Um outro dia, num dia que acordei sem sonhos
(nas noites sonho quaisquer sonhos mas nos dias...)
Que fui te procurar entre meus momentos, guardados,
Entre os tantos pedaços de mim, o tempo, não sei porque,
Insistia em te esconder dentro do esquecimento,
Ousado, tentou fazer de ti apenas um pedaço do passado
Como fosses qualquer um que pudesse ser esquecido.
Corri, de pressa, dentro de mim, revirei velhos guardados
Que a alma guardava pacientemente, e logo,
Bem na frente de todos, vi teus olhos, cheios de ternura,
Ouvi até tua voz, dizendo coisas que gostava de ouvir...
Até a brisa como companheira fiel dos amantes
Me abraçou ternamente me dizendo baixinho no sentir
Que eras tu. Me sentei bem de frente para o tempo
Que agora me olhava com os olhos baixos,
Se mostrando, para o meu sentimento, tão pequeno
Que se obrigou a voltar e te trazer toda nos sonhos
Que sonhamos, nos momentos que vivemos,
E tudo se fez tanto que o tempo, talvez envergonhado,
Se fez lento, andando vagarosamente. Ei! Tempo!
Não és lento apenas quando se está chorando?
Ele olhou para trás,...deu um muxoxo e se foi...
Com passos de um vencido. Ah! Como o amor é forte?
José João
13/11/2.015
O que é bom, não deixamos ser esquecido.
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